quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Good night, my lovely people....

Desculpem-me pelo sumiço. Estava sem tempo e não tinha nada pra escrever mesmo... então...

Sou um gaúcho meio de araque, não tomo chimarrão, acho bombacha ri-di-cu-lo, detesto música tradicionalista, não como charque, e nunca consegui entender porque nos orgulhamos tanto da tal Revolução Farroupilha. Afinal de contas nós perdemos a maldita guerra, não perdemos? Por este, e por outros motivos nunca tinha ido ao tal acampamento farroupilha, mas my best man Leonardo me convidou, na verdade nos convidou, a Lizi e eu, para conhecer o Piquete da Braskem no sábado... ir lá... fazer um churras...e essas coisas, então pegamos nossos cocares de índio e fomos pra lá, naquela chuva, com aquele transito. E não é que tal acampamento é legal mesmo. Os caras montam uma cidade inteira naquele parque. Tem até prefeitura e aquela chuva e aquele barro dão um ar meio Woodstock pro barato. Enfim... valeu a pena ir lá fazer esta indiada, ou melhor, gauderiada.

Mudando de assunto. Sabe quando a merda está sequinha e alguém, que não tem nada pra fazer, vai lá, mexe, e a bosta começa a feder. Pois é, é mais ou menos assim que eu me sinto quando fico sabendo que um filme que eu gosto muito vai ser refilmado. Foi assim que eu me senti quando soube que, o clássico absoluto da sessão da tarde, Karate kid iria ser refilmado. Mas tenho que admitir que os carinhas fizeram um bom trabalho. Pra começar o filme ganha, e muito, com o novo elenco. Sai o descendente de italiano, Ralph - Lightboy - Macchio (Daniel San) para a entrada do carismático afro-americano Jaden - filho do Will - Smith como Dre  Xiao, e para o lugar do velhinho bom de briga Sr. Miyagi ( Pat Morita), entra Jackie Chan como o Sr. Han, um zelador quietão que nas horas vagas chuta bundas de molequinhos metidos a macho.
Outro ponto forte do filme, é o fato de Jackie Chan ser realmente um mestre de Kung-fu (outra mudança importante no remake). Se bem , que pra falar a verdade, a falta de intimidade com as artes marciais, tanto do mestre quanto do discípulo, no filme original era... até um charme... digamos assim, mas fora estas diferenças básicas, o resto está tudinho ali na nova película. Os machões malas, o interesse romântico, a dificuldade de adaptação, a amizade que nasce entre mestre e aprendiz e a lição maior, de que o Kung-fu estas nas pequenas coisas do dia-a-dia como tirar e colocar um casaco, ou como no original, pintar uma cerca ou polir um carro. Ahhhh.. a mudança de País também acrescenta muito ao filme. Qualquer paisagem na China é muito mais bonita que um subúrbio qualquer nos EUA.

Buenas... That's all folks.

Fui
Bj.

Nenhum comentário:

Postar um comentário