sábado, 1 de dezembro de 2012

Despedidas.

           Há muito tempo abandonei este blog, a preguiça e os compromissos do dia-a-dia fizeram com que eu deixasse para trás esta incrível ferramenta de desabafo. Retomo ele hoje para me despedir de dois períodos muito significativos da minha vida.
          Ontem, 30 de novembro de 2012, deu-se fim minha passagem profissional pelo Veic Comercial de Combustíveis, ou Posto Gaúcho como é mais conhecido. Nos últimos 5 anos, dediquei boa parte do meu tempo à ele. Neste tempo aprendi muitas coisas, praticamente fiz uma faculdade prática. Se eu fosse contar todas as histórias que eu ouvi e vi acontecerem ali, daria um belo e grosso livro de piadas reais. Mas dentre os diversos aprendizados, dois foram os mais importantes.
          1° - Nada justifica tratar os funcionários/as pessoas com desrespeito, mas quem muito se abaixa acaba mostrando a bunda. Entre meus principais erros, como líder,  talvez este tenha sido o mais grave. Não preparei "meus" funcionários para o mercado de trabalho. Era minha função fazer com que eles fossem capazes de trabalhar em qualquer lugar, com qualquer gerente, com qualquer patrão. Mas ao invés disso tornei-os meus dependentes e fiz com que pensassem que eram mais importantes do que o trabalho que realizavam. Para gerenciar pessoas é preciso conhecer as pessoas, descobrir suas qualidades e amplia-las, mas principalmente conhecer seus defeitos e ser capaz de melhora-los. Conheço essas pessoas tão bem que me atrevo a dizer que as conheço melhor do que elas mesmo. Fui capaz de detectar seus defeitos e qualidades. E se consegui fazer com que elas percebessem que eram mais do que elas próprias achavam que eram, não fui capaz de fazer elas perceberem, e principalmente, aperfeiçoarem seus defeitos. Por isso peço desculpas à elas. Posso ter sido o gerente mais legal com quem vocês já trabalharam, mas com certeza estou longe de ter sido melhor. Não cumpri meu dever como líder.
          2° - Com as pessoas certas ao teu lado, é perfeitamente possível gostar do que se faz, mesmo não fazendo o que se gosta. Conheci neste tempo varias pessoas maravilhosas, mas duas delas são realmente especiais. Meus eternos patrões, e principalmente amigos, Ivandro e Volnei. E podem parar de frescura por que não estou puxando de ninguém, até por que não adianta mais, já me botaram pra rua mesmo... hehehehe.... brincadeira... eu que pedi pra sair. Agora, falando sério, imaginem duas pessoas que conseguiram... "se dar bem na vida". Tinham bons empregos, numa empresa solida e ganhavam bem. De repente, desistem de tudo para seguir o sonho de se tornarem empresários. É claro que a possibilidade de sucesso (leia-se: ganhar muito dinheiro, mandar no próprio nariz, fazer os próprios horários e se dedicar, mais, às coisas que realmente importam como ficar com os filhos, a esposa, fazer academia ou tocar gaita) impulsionaram essa decisão. Mas por trás, (hummmm!!! ficou meio gay isso- whatever), no fundo... o que eles desejavam messssssmo era fazer a diferença na vida das pessoas. E fizeram, pelo menos na minha vida fizeram. Hoje, passados esses 5 anos, eu cresci muito, como pessoa, como ser-humano, como profissional. Várias das transformações que ocorreram na minha vida, só foram possíveis por causa, e com a ajuda, desses dois caras. Neste tempo eu me casei, comprei minha casa, redescobri minha fé, virei apresentador de um programa de rádio na web (Expedição Rock - todos as sábados das 14:00 ás 16:00 na www.radioputzgrila.com.br) e me tornei uma pessoa mais forte. Com o apoio deles enfrentei com coragem os problemas causados pelo alcoolismo de meu pai e minhas próprias batalhas contra uma depressão. Caras... ceis são foda... brigadão mesmo.
          Gostaria de me desculpar por qualquer coisa. Sei que não fiz tudo que era preciso, mas acreditem, fiz tudo o que eu podia. E valeu a pena.

          Como eu disse lá no inicio do texto, voltei ao blog para duas despedidas. Mas, na verdade, mesmo, a primeira não é uma D.E.S.P.E.D.I.D.A, e sim um até outro dia, pois como falei virei amigos desses caras e vou continuar mantendo contato com eles. Mas a segunda é mesmo uma D.E.S.P.E.D.I.D.A e essa tá doendo.
       Amanhã, domingo, dia 02 de dezembro de 2012 nós, gremistas, nos despedimos do nosso OLÍMPICO MONUMENTAL. Palco de grandes batalhas. Local de muitas alegrias e algumas decepções. Neste palco experimentei o gosto inebriante da vitória e aprendi que perder faz parte do jogo da vida. Vi meninos se tornarem homens e homens chorarem como se fossem meninos. Vi jogadores renegados em seus clubes virarem heróis. Nesta casa, minha casa e todos os gremistas, ídolos viraram traidores. E antigos inimigos viraram ídolos. Ali sobre aquela grama verde vi Jardel, Paulo Nunes, Danrlei, os carrinhos do Dinho e os cruzamentos perfeitos do Arce. Presenciei o Claudio Duarte ganhar a primeira Copa do Brasil e depois dessa mais 3 com Felipão, Evaristo e Tite. E também fui Bi-campeão da Libertadores e Bi-campeão Brasileiro, varias vezes Campeão Gaúcho (que não vale nada quando a gente perde, mas é muito comemorado quando a gente ganha) e de mais um monte de campeonatos e copas, supercopas e etc... Nasceram neste berço ídolos da seleção brasileira. Valdo, Renato Gaúcho, Felipão, Anderson Polga, e Emerson só pra citar alguns que eu vi jogar. Dos 5 grandes treinadores que temos hoje no país,três se tornaram grandes ali naquela casa mata: Felipão, Tite e Mano Menezes, um escolheu nossos vestiários para voltar ao topo: Luxemburgo. E o outro é o Muricy... mas ele que vá merda.
            Eu sei, todos sabemos, que a mudança é para melhor. Teremos uma nova casa, maior, mais moderna e mais bonita, mas mesmo assim dói. O Olímpico foi durante 58 anos o lar, doce lar, de pelo menos, metade do Rio Grande do Sul. E para mim, aqueles degraus de concreto frio, tem sido, nos últimos anos, o único local onde encontro com meus grandes amigos Roger, Junior, Felipe e Diogo. Mas o que conforta é saber que um lar não é feito de concreto e grama e sim de pessoas. E estas pessoas que fizeram do Olímpico um lar de felicidade continuarão lá... nós Gremistas, que abriremos nossos corações para nossa nova morada e faremos da Arena um campo de batalha tão perigoso para nossos adversários como o Monumental sempre foi. Não consegui ingresso para ir no Grenal amanhã, mas não dá nada... qualquer dia desses passo lá, driblo os seguranças, piso naquele tapete e trago um pedaço daquela grama pra casa.
           Valeu Monumental!!!!!! Muito Obrigado por tudo!!!!! e vamos, vamos tricolor..... rumo ao tri da américa.

          Então era isso, por hoje era o que eu tinha pra dizer. 
          Até a próxima e se liguem no meu programa: Expedição Rock. Todos os sábados das 14:00 ás 16:00 na www.radioputzgrila.com.br - a Rádio Rock de Verdade. 

     


          
          


          

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Devaneio.

Achei uma máquina do tempo e voltei 20 anos. Corrigi os meus erros e voltei, mas quando cheguei, acordei e descobri que era um sonho. 
Sem perceber, voltei a dormir e desta vez programei a máquina do tempo para 3011 e lá chegando vi tudo destruído, não haviam mais árvores, nem animais, nem aguá limpa. Só havia gente magra, feia, suja e infeliz. Eles perguntaram quem eu era. Respondi que era um viajante do tempo e que vinha do passado. Com cara de raiva, mas sem forças para me enfrentar eles me perguntaram porque eu havia destruído o mundo. E eu respondi que não havia sido eu. Foram as indústrias, as grandes corporações que poluíram o mundo e que as religiões com seus dogmas e  paradigmas haviam afastado os homens de Deus e que, talvez, por esse motivo Deus tivesse se revoltado e ordenado que as águas, o vento e fogo fizessem uma limpeza na face da terra. Ou ainda que os grandes exércitos, talvez, tivessem entrado em uma guerra nuclear e explodido o mundo todo. 
E eu continuei dizendo que tudo que eu tinha dito até então não passava de mera especulação por que na verdade eu não sabia o que tinha acontecido. E eles me perguntaram: De onde tu vieste não havia poluição? Os homens sabiam que não adianta procurar Deus em igrejas, palácios, mesquitas ou qualquer outra construção porque Deus está dentro das pessoas e não fora delas? Que tudo aquilo que se cria para o mal acaba retornando em forma de mal para nós mesmos?
E continuaram: Na tua época não existiam drogas? Família e mais famílias não foram destruídas pelo álcool, o crack e tantas outras? Naquele tempo existiam famílias, não existiam?
Respondi, perplexo, que sim. Que o número cada vez maior de carros tornava quase impossível respirar e que milhares de equitares de mata nativa era derrubado todo o dia para servir de pastagem para os grandes rebanhos.
Que a lei do retorno existia sim, mas a maioria das pessoas a ignorava e que as drogas eram a principal doença do nosso século. E que apesar do consumismo exagerado e da deturpação dos valores morais as famílias ainda existiam. Foi então que eles me indagaram uma ultima vez: E tu sabendo de tudo isso não fez nada?
Hoje é o dia que importa é o dia da ação. O passado jamais será apagado. O futuro pertence ao Universo. E o hoje é um presente. Façamos dele um dia melhor. Modifique-se e o mundo ao seu redor irá se modificar.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não, minha Tia, não há remédio para saudade.

Este post é dedicado ao meu amado vô que estaria de aniversário dia 24 se já não tivesse evoluído.
Existe um vento que, de vez enquando, vem sem avisar e bagunça a nossa vida. Ele tira a nossas roupas do varal e vira o nosso lixo. Traz poeira pra dentro casa e enche a nossa entrada de areia. Enquanto ele está soprando seu ar desordeiro nós ficamos brabos e mandamos ele embora, mas depois que ele passa e o mormaço vem corremos para debaixo de uma árvore e ficamos chulhando que seu ar refrescante... volte a soprar. Assim são as pessoas que passam por nossas vidas. Muitas vezes só damos o valor que elas merecem depois que elas foram embora. Diferentemente do vento, não adianta correr pra debaixo de árvore alguma, pois estas pessoas não mais sopraram seu ar desordeiro neste mundo. Só o que fica são as lembranças, as boas lembranças porque as más o vento desordeiro leva embora. Então minha tia, não... não há remédio para a saudade, porque saudade não é doença... é cura. Saudade é a cicatriz que fica no coração partido que voltou a se colar e se curou. Para o meu Pai, para minha Heróica Mãe e para meus amados tios: Chico e Maninho e minhas amadas: Tias Mosa e Zuca. http://www.youtube.com/watch?v=PHHG0qbN0nw e a traduçaõ está neste site, mas escuta antes a música.

http://letras.terra.com.br/cat-stevens/38427/traducao.htmlVer mais

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Transformação.

Bom dia, boa tarde, boa noite pessoas!!!!

Acredito que todas as pessoas nascem com uma missão especial. Esta missão??? ESTAR feliz. Sim, ESTAR feliz e não SER feliz. Por que ninguém É feliz, pelo menos não o tempo todo. Felicidade, dizem os mais sábio, é um estado de espirito, independe de classe social, raça, sexualidade ou profissão. Eu, assim como qualquer outra pessoa também nasci com esta missão e, modéstia a parte, estava cumprindo muito bem minha missão. Nunca fui rico, mas também nunca me faltou nada. Não sou um bom jogador de futebol, mas nunca me faltaram convites para uma pelada porque tenho amigos que, felizmente, se importam mais com a minha presença do que com minhas habilidades futebolísticas. Nunca fui um cara bonitão cheio de mulher, mas encontrei cedo o amor da minha vida. Não faço aquilo que gosto como profissão, mas por outro lado gosto  daquilo que faço. Então, sim, eu mandava muito bem quando o assunto era ESTAR feliz.
O problema é que, às vezes, esta tal felicidade parece que vai embora e apesar de continuarmos bem humorados, confiantes  e positivos a vida fica, assim...meio sem graça.
Neste últimos meses muitas coisas mudaram na minha vida. A doença do meu pai abriu minha mente para um mundo totalmente novo e me apresentou um grande aliado no cumprimento da minha missão: ESTAR feliz. O AMOR EXIGENTE. O grupo entrou na minha vida como uma obrigação. Eu era obrigado a ir nas reuniões para poder visitar o meu pai na fazenda, mas com o tempo entendi que todos somos dependentes. Uns, o caso do meu pai, são dependentes de álcool, outros de crak, mas eu... eu era dependente da minha arrogância, da minha prepotência. Eu achava que era o único responsável pela minha felicidade. Que tudo dependia única e exclusivamente de mim, das minhas vontades. Acreditava que tudo era ou preto ou branco e não conseguia ver a infinidade de tons de cinza que existem entre as duas cores.
Sempre acreditei mas forças superiores mas delegava a elas um papel de coadjuvante na minha vida. Deus não tinha, na minha visão míope, nada a ver com a minha felicidade. Eu conquistaria ela por minhas próprias forças. Quando alguém me dizia coisas como: o fulano melhorou, graças a Deus. Eu dizia: se foi graças a Deus tu deveria ter levado ele a igreja e não ao médico. Mas agora eu sei que se queremos saúde não adianta pedir a Deus, ele não tem o dom da cura do corpo, pois este dom Ele deu aos médicos e se queremos sabedoria, não adianta pedir a Ele também, por que o dom de passar sabedoria foi dado aos professores. E milagre... milagre não é aquilo que acontece extraordinariamente, mas sim as coisas que acontecem todos os dias a nossa volta. Acordar pela manhã e sentir o calor do sol, pisar na grama e sentir aquele cheirinho de chuva... isso é milagre. Não minha gente, eu não virei crente. Não estou frequentando a igreja universal nem a bola de neve. Ainda sou contra as religiões e seus dogmas e preconceitos. Mas sim eu mudei. Me transformei. Conheci Deus, Os Seres superiores, a Luz, o Universo... não importa a nomenclatura que se dê. Conheci um aliado na busca de sucesso na minha missão. Conheci um novo caminho, que como os outros caminhos que eu tinha, é cheio de buracos e pedras para ultrapassar. Mas neste caminho eu não estou sozinho. Porque Deus esta comigo? Não ele não tem o dom de me aguentar, pois este dom ele deu aos meus amigos que sabem que eu não vou marcar mas me passam a bola mesmo assim e ao meu amor e a minha mãe, que mesmo sem obrigação, me acompanham nas reuniões do A.E. porque sabiam, antes mesmo do que eu, que elas me fariam um bem danado.
Rezar somente não adianta nada, é preciso fazer por merecer. É preciso correr atrás e fazer acontecer, mas saber que o fardo pode ser divido é um enorme alivio.
Martin Luther King disse uma vez: "A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio". A dor me ensinou que a centelha divina está ao meu redor, nas pessoas que carregam comigo as armas necessárias para cumprir a minha missão: ESTAR FELIZ.

Bj.
Por hoje é só pessoal.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eu voltei....

Pois é, eu sei... abandonei meus leitores fiéis, tudo bem que são só 6, mas são meus leitores e são fiéis e alguns nem moram no Brasil o que torna meu blog internacional.Ou seja, meu blog internacional ficou jogado às traças. Jogado às traças por pouco mais de 6 meses. Então agora vou ter que me puxar pra trazer de volta minha legião de 6 leitores, alguns internacionais.
Agora falando sério. Minha última postagem foi lááááá.... em fevereiro nas minhas férias, ou pelo menos naquilo que era pra ser as minha férias. Não, não... eu não fiquei preso no aeroporto, não perderam minha bagagem e nem choveu o tempo todo e NÃO a Sargento Rose não é uma chata e pra falar bem a verdade nem é tão sargentona assim. É que ter duas filhas lindas em Curitiba ( a cidade das mulheres feias) é mesmo complicado. Tá cheio de urubu em cima, então tem que ter uma marcação cerrada mesmo. 
Tinha tudo pra ter sido "AS" férias, Curitiba é uma cidade bonita, eu estava na casa de pessoas muito especiais e o mais importante do lado da mulher que eu amo. No entanto, logo na chegada, no primeiro dia, nas primeiras horas em Curitiba, eu recebi um telefona que mudou a minha vida, pra ser bem sincero deixou ela de cabeça para baixo. Meu pai está doente. Meu pai está muito doente e eu estava em Curitiba, não podia fazer, absolutamente, nada. Liguei para minha irmã e pedi para que ela verificasse. Ela ligou para o meu pai que disse que estava tudo bem, só que era mentira e ainda bem que a pessoa que me avisou que ele estava doente estava do lado dele, ouviu ele mentindo para minha irmã e ligou para ela. Então ela pegou minha mãe, meu avô e minha tia e foram até a casa dele e encontraram um quadro lamentável. Meu pai estava 20 quilos mais magro e não andava nem falava coisa com coisa. A doença do velho? A dependência química, o alcoolismo. Sim, isso é uma doença e não tem cura.
E agora? o que que a gente faz? Graças aos Seres Superiores minha mãe e minha irmã não estavam sozinhas. De onde menos se espera, ou pelo menos de onde, eu, menos esperava, surgiu uma mão AMIGA. A mão da Simone. Simone que até então era só a ex-segunda-mulher do meu pai... a mãe do meu irmão Matheus. Aquela que dizia que meu pai bebia e que a gente não acreditava. Pois esta pessoa se mostrou uma mulher e tanto, o que prova que, pelo menos quando estava são, meu pai sabia escolher suas mulheres.Se eu tivesse sofrido o que ela sofreu, não sei se eu teria feito o que ela fez e faz até agora, porque o problema recém começou.
Bom, o que importa que ele ficou 21 dias internado em um Hospital para desintoxicação e agora está numa fazenda para dependentes químicos em recuperação.
Para muitas pessoas, e eu me incluía neste grupo, a dependência química não passa de sem-vergonhismo, mas podem acreditar em mim... não é. É sim uma doença e é uma doença grave, que não tem cura e que atinge a todos que estão ao redor do dependente. A família toda fica doente. Eu fiquei doente, todos nós ficamos doentes. Mas nem tudo está perdido. Para famílias como a nossa também existe remédio e ele entra pelo ouvido. Ele se chama - AMOR EXIGENTE - um grupo de apoio formado por voluntários que está ai pra apoiar e ensinar os parentes a lidar com os seus dependentes. Se a família não se tratar e não aprender a lidar com os desvios de caráter e as manipulações dos seus dependentes, todo o tratamento que é começado nas fazendas será em vão. Digo começado, pois não há cura para dependência química. Uma vez dependente sempre dependente, o menor deslize e pronto...já era...meu pai NUNCA mais vai poder colocar uma gota de álcool na boca.
Bom.. desculpem escrever sobre algo tão triste no meu retorno, mas eu precisava desabafar um pouco. Prometo que tentarei postar alguma coisa toda a semana. E falar de coisas menos importante e triste. Mas usarei este espaço para divulgar o A.E. e para falar um pouco sobre dependência química.
Pra terminar queria agradecer a minha irmã, minha mãe, minha Lizi, a Simone, Tio Edmundo, ao Fábio (coordenador do grupo de A.E.), ao Sr. Adeni e a todos os irmãos do Grupo do A.E. pela força que estão me dando. Obrigado.

Fui.
Bj.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Diario de bordo - Férias Curitiba - dia 2

Curitiba, 09 de fevereiro de 2011, quarta-feira 23:05 da noite.

Hoje foi o segundo dia aqui em Curitiba. Dia pra descançar. Só saimos de casa para ir ao shopping resolver um problema no celular. Passamos o dia inteiro comendo: palha italiana, bolo, amendoim doce, pipoca... que comilança.
Amanha, vamos na arena.

Por hoje é só.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Diário de bordo - Férias Curutiba - Dia 1

Porto Alegre, 08 de fevereiro de 2011, terça-feira 07:05 da manhã.

Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Pois esta foi a primeira vez que eu andei, ou melhor, voei de avião. Pra falar beeeeemmmm a verdade, parecia mais um ônibus com asas. Nem os ônibus de Porto Alegre são tão apertados. Eu ainda dei sorte que na poltrona da frente não sentou ninguém, senão eu ia ter que ir de pé naquela lata de sardinhas... bah o avião todo véio com umas fitas tape segurando umas portinhas... também pagando R$ 49,00 a passagem eu queria oque... da próxima vez compra passagem na TAM ou na AZUL milionário... Todo mundo me disse que a pior parte do vôo é a decolagem, mas pra falar bem a verdade, não é muito diferente do que ir ao banco com o Sr. Ivandro ou dar uma volta com o Léo, tá tudo tranqüilo, de repente vem àquela aceleração e te gruda na poltrona, mas nada muito traumático não.

Bom, chegamos em Curitiba e pegamos uma lotação que leva até a rodoviária. Leva uns 25 minutos mais ou menos, no caminho passamos pelo estádio do Paraná Clube, meio lixão, mas é maior que o Zequinha. Chegamos à rodoviária e o Tio da Lizi chegou junto e então (pra usar uma expressão bastante usada por aqui) fomos para a casa dele, nossa pousada enquanto estivermos por aqui. Chegando aqui, conheci a Sargento Rose, gente fina pra caralho, o Senhorzinho Gustavo, baita peçinha, funciona em 220 e adora jogar bola. Meio dia fomos buscar as gurias (Bruna e Fernanda) na escola, que sem exagero, fica a 2 minutos da casa delas, mas as belezas vem e vão de carro (que moleza). De tarde saímos pra eu comprar um chip da claro e depois fomos ao Couto Pereira, estádio do glorioso Coritiba. Queria comprar uma camisa do Coxa, mas aparentemente o Coritiba só tem torcedores magrinhos e não tinha camisa do meu tamanho. Depois voltamos pra casa.

Amanhã tem mais, quero ver se consigo ir lá na arena do atlético.

Por hoje é só pessoal.

Bj

Fui.